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Perfil

Apresentação

Doutora em Comunicação pela UFF (2007), onde desenvolveu a tese "Realidade Lacrimosa - diálogos entre o universo do documentário e a imaginação melodramática".

É professora da graduação em Cinema e Audiovisual e do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFF. Atua principalmente nos seguintes temas: cinema e audiovisual, ficção seriada, gêneros narrativos (melodrama, horror, pornografia e documentário) e políticas de gênero. Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ-2/Cnpq), coordena também o Nex - Núcleo de Estudos do Excesso nas Narrativas Audiovisuais.

Publicou diversos artigos em revistas acadêmicas entre eles: "Saber em viagem - os travelogues no amálgama entre realidade e espetáculo", na Revista Matrizes (2013); "Entre afetos e excessos respostas de engajamento sensório-sentimental no documentário brasileiro contemporâneo", na Rebeca (2013); "Evidência invisível Blow Job, vanguarda, documentário e pornografia, na Revista Famecos (2011)", e o capítulo "Weeping Reality: Melodramatic Imagination in Contemporary Brazilian Documentary", no livro Latin American Melodrama. Passion, Pathos, and Entertainment (2009). Foi coordenadora do GT Estudos de cinema, fotografia e audiovisual da Compós (entre 2013 e 2015) e foi membro da diretoria nacional da SOCINE (gestão 2009 a 2011).

Lattes

Pesquisa Atual

Políticas do excesso e narrativas do corpo - pornografia, horror e melodrama como inserts e atrações

Este projeto de pesquisa é busca focar no excesso como elemento estético que mobiliza, a partir de afetos e engajamentos sensório-sentimentais, deslizamentos morais e políticos tradicionalmente associados aos gêneros audiovisuais que o cristalizaram no universo do cinema e audiovisual. Partimos da hipótese de que o excesso pode ser tomado como potência política, sobretudo a partir do que entendemos como uma permanência da lógica de atrações que atua como inserts (disruptivos e alusivos) no interior de discursos fílmicos distintos, inscrevendo, no corpo e através do corpo, modos de afetação e engajamento e com isso mobilizando os deslizamentos político-críticos. Para sustentar a hipótese, a pesquisa recupera o conceito de atrações, formulado por Tom Gunning e André Gaudreault, refletindo sobre suas permanências e atualizações.

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