Departamento de Cinema e Vídeo
Na noite do dia 6 de novembro de 2014, o cineasta Roberto Farias recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal Fluminense por sua obra artística e sua vida e trabalho dedicado ao cinema brasileiro.
Fluminense de Nova Friburgo, nascido em 1932, Farias iniciou a sua carreira cinematográfica como assistente nos estúdios da Atlântida, no Rio de Janeiro, no começo dos anos 1950, após desistir de prestar vestibular para o curso de Arquitetura. Sua estreia na direção ocorreu com a chanchada Rico ri à toa (1957). Posteriormente, coleciona títulos considerados chaves na cinematografia brasileira, como Cidade ameaçada (1960), O assalto ao trem pagador (1962), Selva trágica (1964), a trilogia estrelada por Roberto Carlos, Toda donzela tem um pai que é uma fera (1966), Pra frente Brasil (1982), além de ter atuado na televisão, dirigindo programas e séries, como As noivas de Copacabana e Decadência, entre outros. Roberto Farias também atuou como gestor público, ao ser diretor-geral da Embrafilme, de 1974 a 1979, considerado o período áureo da empresa, quando o cinema nacional chegou a ocupar quase 40% do mercado exibidor, algo até então inédito.
Considerada uma obra-chave na história do documentário latino-americano, o longa Cien niños esperando un tren tornou-se um filme obrigatório para discussões sobre temas sociais vinculados à inter-relação entre cinema e educação.
Na quarta-feira, dia 14 de outubro de 2015, véspera do Dia do Professor, o Cinema PIBID inicia suas sessões com a exibição do longa documental chileno Cien niños esperando un tren, de Ignacio Agüero.
Rodado em uma favela de Santiago, durante a ditadura de Pinochet, o filme acompanha a professora Alicia Vega em uma oficina sobre cinema. As crianças, que nunca haviam ido a uma sala de cinema na vida e mal conhecem o centro da cidade, têm a oportunidade de viver uma experiência incrível. Ao acompanharmos a oficina, conhecemos a realidade dessas crianças que, apesar de sua situação de pobreza e repressão, são capazes de viver com alegria.
Cineclube Sala Escura exibe no Dia do Mestre filme chileno sobre as manifestações estudantis de 2011
O documentário El vals de los inútiles relata duas histórias paralelas naquele tumultuado ano de 2011. Duas gerações, um país em convulsão, fantasmas do passado e um projeto de nação posto em xeque em prol de uma educação pública, gratuita e de qualidade.
O Cineclube Sala Escura – Sessão Latina MAM realiza uma sessão comemorativa pelo Dia do Professor ao exibir o documentário El vals de los inútiles, de Edison Cájas, que retrata o debate sobre o sistema educacional no Chile fortemente criticado pelo atual movimento estudantil e pela expressa maioria da sociedade civil do país.